segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Feia : Uma Infância sem amor - (Constance Briscoe)

Eu ameei esse livro, ultimamente venho botando mais fé nos livros da biblioteca, e esse foi um deles. Para mim Constance ou Clear é um exemplo para quem pensa que não vai conseguir seguir em frente e realizar seus sonhos,é mais uma biografia,onde é retratada a vida de uma garota que é constantemente agredida pela mãe. Achei ela brilhante e corajosa, e principalmente forte, porque se eu fosse ela não saberia como agir ou fazer,ou pior,já teria matado aquela mãe desgraçada,mas foi uma maneira de levantar as mãos pro céu e agradecer pela mãe que tenho.Uma colega minha me perguntou como é que eu leio um livro desses, e agora pensando na pergunta,eu sei que é meio egoísta,mas eu me sinto melhor em saber que existe vidas bem piores que a minha,ou melhor, esse livro é só metade da realidade do mundo,porque é muito provável que exista coisas bem piores que eu verei pela frente,então pra quê esconder?
A sua força de vontade e determinação tb me fascina,e eu definitivamente queria ter tanta coragem assim,e o que mais me faz olhar para a história é ela ser real, ter acontecido realmente,porque é muito triste,principalmente saber que Constance não foi a única e tem muitas crianças nos dias de hoje que passam por situações similares,ou piores,que as dela, e muitas vezes querem ajuda e não sabem aonde conseguir. Tudo bem que os tempos mudaram para o desse livro,mas algumas coisas costumam não mudar,e tenho certeza que existem muitas crianças desorientadas nesse mundo de meu Deus.


Sinopse:
Essas palavras cruéis são apenas o começo. A mãe de Constance foi sistematicamente violenta com a própria filha, física e emocionalmente, durante toda a sua infância. Apanhando e sendo privada de comida, Constance estava tão desesperada, que foi sozinha até o Serviço Social e suplicou por proteção. Quando isso não deu certo, tentou dar fim à vida, tomando alvejante, uma vez que era chamada de “germe” por sua mãe.
Desenvolveu caroços nos seios, uma situação médica rara para uma criança, por conta dos beliscões nos mamilos e socos desferidos pela mãe.
Quando tinha 13 anos, foi abandonada em casa por sua conta e risco: não havia gás, luz ou comida.
Entretanto, de alguma maneira, Constance encontrou coragem para sobreviver. Esta é a sua comovente — e essencialmente triunfante e inspiradora — história.
Pelo fato de ter relatado as memórias de sua infância em Feia, que já vendeu quase meio milhão de cópias em todo o mundo, Constance foi processada por difamação por Carmen Briscoe-Mitchell, sua mãe. No entanto, o júri foi unânime em reconhecer a veracidade da autobiografia, comprovada pelas cicatrizes, testemunhos e relatos médicos. Durante o julgamento, Constance disse que decidira escrever a sua história como exemplo de superação das adversidades e porque a sua mãe não merecia o seu silêncio.
"Entreguei a minha fotografia, tirada na escola, para minha mãe. Ela olhava da fotografia para mim. De mim para a fotografia. Então disse: “Meu Deus, como ela pode ser tão feia. Feia. Feia.”

 

 

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