sábado, 16 de abril de 2011

O Diário de Anne Frank

Eu amo contar história,amo ouvir história, amo estudar história! (eu não tô loca taah?)
Esse livro pra mim carrega um significado único,ele poderia ser só mais uma história idiota falando sobre nunca perder a esperança,mas ele não é. Olho para ele e me lembro com lágrimas nos olhos das páginas da história mais realista que eu já li,e de uma pequena menina que no meiu de tanta desgraça carrega uma grande esperança. Vi que Anne usava a escrita como um modo de desabafo e tb de divertimento,afinal,o que se faz quando o mundo está caindo a sua volta e vc está trancada no porão da sua casa não tendo nem idéia do que será do amanhã ? Eu não sei,mas tenho certeza que ela soube.
O que mais me surpreendeu não foi a guerra,nem suas dificuldade,e muito menos seu modo de vida no porão da sua casa,o que mais me surpreendeu foi o modo que ela escrevia,e me lembro entre as primeira páginas que ela falava de não escrever sobre coisas banais,mais escrever como se estivesse mandando uma carta a uma amiga, que ela não tinha e que nem chegou a ter.
Quando soube que ela havia sido morta em uma campo de concentração, imaginei o que Anne escreveria, e no fim eu sabia que cada dia até o seu ultimo dia de vida,ela manteve a esperança.
Se no mundo todo mundo tivesse sido ela por um dia,concerteza valorizariamos muito mais o que temos e  revisariomos nossos valores.Lembrando que não estou falando sobre uma história de ficção,mas sim uma história real de uma garota que provou do que há de pior no homem.



Sinopse: Publicado originalmente em 1947, "O Diário de Anne Frank" já foi lido por milhões de pessoas em todo o mundo. Esta edição, porém, traz pela primeira vez a íntegra dos escritos de Anne, com todos os trechos e anotações que o pai da menina cortou para lançar a versão conhecida do livro. É comovente descobri que, no contexto tenebroso do nazismo e da guerra, ela viveu problemas e conflitos de uma adolescente de qualquer tempo e lugar. Neste volume, o leitor acompanha o desabrochar da sexualidade de Anne, surpreende-se com a relação conflituosa que a jovem tinha com a mãe e se emociona com sua admiração sem reservas pelo pai. Anne registrou admiravelmente a catástrofe que foi a Segunda Guerra Mundial. Seus diário está sempre entre os documentos mais duradouros produzidos neste século, mas é também uma narrativa terna e incomparável, que revela a força indestrutível do espírito humano.


"É por milagre que eu ainda não renunciei a todas as minhas esperanças, na verdade tão absurdas e irrealizáveis. Mas eu agarro-me a elas, apesar de todos e de tudo, porque tenho fé no que há de bom no homem. Não me é possível construir a vida tomando como base a morte, a miséria e a confusão. Vejo o mundo transformar-se, pouco a pouco, num deserto; ouço, cada vez mais forte, a trovoada que se aproxima, essa trovoada que nos há de matar; sinto o sofrimento de milhões de seres e, mesmo assim, quando ergo os olhos para o Céu, penso que, um dia, tudo isto voltará a ser bom, que a crueldade chegará ao seu fim e que o Mundo virá a conhecer de novo a ordem, a paz, a tranquilidade. Até lá tenho que manter firmes os meus ideais - talvez ainda os possa realizar nos tempos que hão de vir".                                       
                                                                                                                              ( O Diário de Anne Frank)

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