quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

1º Cap. - Ela acreditava.

Heey galera :) Hoje eu venho com uma super novidade, siiim. Minha primeira história aqui no blog, ela vai se chamar Dias Cinzentos como Azuis. Olha, tenham paciência comigo, é a primeira coisa que eu estou realmente publicando, então perdoi minhas falhas e pontos fracos. Mas eu sinceramente espero que vocês gostem, porque foi a primeira história que eu escrevi e que me deu segurança suficiente para torná-la pública. Gostaria de agradecer muuuito a Jéh, do blog Don't Ask Alice que foi a primeira que leu a história e me deu forças para postar. Então vamos ao primeiro capítulo :


- Eu gostaria que um dia as coisas mudassem . – Ela falou. E de uma certa forma sua voz deixa transparecer a verdade de seus palavras. Era sempre assim, a espera. Espera que o outro mude, que o outro ouça, que o outro sinta.                                                                                                   
- Eu sei - E no fim ele sabia. Ele realmente sabia que foi esse querer que estragou tudo, essa incerteza que se tornava tão certeza e que no fim sempre vinha primeiro. Não, chega. Não seria mais assim, não pra ele. Estava cansado do silencio que gritava, o silêncio que transformava tudo.  Era isso, e com isso todos os medos e anseios se transformavam em simples frustrações. Porque sempre era assim, e sempre será. Em cada crise se via o fim, pensava que foi tempo perdido e o medo transformava cada lembrança, cada noite de doação, de músicas e bobagens compartilhadas em nada. Se viam perdidos. Porque , na verdade, imaginavam que não valia a pena. Sim, mas valeu. Sim, deu certo. E como dizia o belo e sábio Caio F. Abreu: “ Não acredito em pessoas que se complementam. Acredito em pessoas que se somam”. E nessa noite, um dos dois precisa saber disso, precisavam ouvir isso. Porque procurar alguém que nos complete ? Que coisa mais errada,mais complexa. É muito responsabilidade me completar,te completar. Não,não,não,não. É muito pressão, muito cobrança. Deus na sua mais suprema sabedoria já fez esse trabalho. Ser humano burro, tolo, tosco. Sempre errando,sempre errando.

                                                                              ***
Era um nada belo dia,num pequeno país , em uma pequena cidade, em um pequeno mundo se encontrava um quarto de hotel coberto por um terrível carpete branco e um papel de parede verde musgo que destacava e iluminava mais ainda o que já se era claro. Em cima da cama se encontrava um corpo adormecido. Um bocejo ecoa no ar. O Despertador toca, o cansaço perde, e mais alguém diz adeus para o sono.                                                                                                                       
- Droga, hora de levantar. – Ela diz para si mesmo, com o propósito que o seu corpo se mova, que ande, que crie notoriedade. Chuveiro, roupa,cabelo e táxi. O cheiro de chuva, de asfalta molhado, de poluição a cerca. Oh, doce São Paulo ! O lugar que lutou tanto para estar, mas que a pouco queria fugir. Era início de outono, isso a lembrava tanta coisa. Por exemplo , sua infância. Lembrava-se de seu pai, de seu lindo presente de natal – um lindo livro ilustrado das estações do ano – nele descobriu o que era outono pela primeira vez, e o escolhei como sua estação preferida. Fazia tantos planos para essa estação, como piqueniques debaixo de árvores, porque assim enquanto comia poderia ver as folhas caírem lentamente, assim como em um filme americano que assistira. “Coitada de mim “ pensou. Mas não era nada mal para uma criança que ainda acreditava em fadas e princesas. “É,bem vindo ao Brasil. Bem vindo a realidade, baby.”

Descendo do táxi, seus lindos sapatos Di Cristalli encontravam o chão, ela se mantinha impecável nos seu salta agulha a caminho da sua chave para um futuro promissor. Quem a vice não acreditaria que era a mesma garota insegura e que por tantas vezes se viu tão indefesa,e que ontem mesmo chorou a noite toda em seu quarto.E quem disse que tudo na vida é uma decisão não poderia estar mais certo. Ela acreditava, ela confiava e sabia até onde podia ir como até onde queria ir. 


- Anne Lyra – Ouviu seu nome ser chamado por uma senhora,não tão velha, provavelmente por volta dos seus 40 e poucos anos,atrás do balcão. Respirou,suspirou e seguiu em frente,como sempre fazia.
Um pequeno senhor a esperava atrás de uma mesa de madeira. Ela diria que era antiga,e pouco elegante. Ele diria que era o mais que necessário. Depois de perguntas e afins, sua primeira entrevista de trabalho foi encerrada. “ Nada mau” , e na realidade não foi.



E então, o que acharam ? Devo continuar ?

8 comentários:

Samyle S. disse...

Aaah gostei do conto, continua sim, só tem que melhorar um pouco na escrita (tomar mais cuidado porque tem uns errinhos de concordância, viu??)mas tirando isso adorei, esperando a continuação *---*

http://deardiary-sucker.blogspot.com/

HONORATO, Sandro. disse...

Hey :)
Gostei do texto...acho que deve continuar :)
E concordo com a Samyle quanto a escrita e talz...

Beijos e cuide-se

Layla Saluanne disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Layla Saluanne disse...

Obrigada pelo conselho geente:)
No fim de semana vou postar o segundo capítulo.
Beeijos !

Louise Berdine disse...

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH quero mais, muito mais.
tá demais Lay, seu conto :D
e eu não posso deixar de falar da foto do salto alto, amei, amei, amei, amei eu piro muito com saltos fiquei babando na foto haha.
posta logo heeim, quero saber tudo sobre a Anne.

Beeeijão

Louise Berdine disse...

Laaaaaaaaaaaaaaaaaaay , me ajude
como vc fez pra colocar o twitter aqui no blog?

Jessica Zuza ❥ disse...

Laay disse em primeira mão e repito. Sua Historia esta muito boa *-* e com toda certeza deve continuar *-*

Layla Saluanne disse...

Obrigada Jéh! vou postar logo,logo o segundo capítulo.